Novo presidente de Cabo Verde apoia promoção da língua portuguesa
Por Mônica Villela Grayley
Rádio ONU em NY
O novo presidente de Cabo Verde afirmou que o português continuará sendo a língua oficial de seu país mesmo com esforços para aumentar a afirmação do crioulo, considerado língua materna pelos cabo-verdianos.
Nesta primeira entrevista à Rádio ONU, da Cidade da Praia, Jorge Carlos Fonseca disse que o português é um instrumento importante de relação com os demais integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.
“A língua portuguesa é a nossa língua oficial portanto independentemente do futuro da língua cabo-verdiana ou do crioulo. A minha ideia é de que a língua portuguesa é uma língua nossa. Tanto nossa como é dos portugueses, dos brasileiros ou dos angolanos. Não creio que seja pensável deixarmos de ter a língua portuguesa como língua oficial. Isso é um cimento importante nas relações entre os países e povos que integram hoje a CPLP”.
Segundo o novo presidente, Cabo Verde está realizando esforços, previstos na Constituição, para afirmar ainda mais o crioulo cabo-verdiano.
O país também abriga o Instituto Internacional de Língua Portuguesa, IILP, que ajuda a coordenar dentro da CPLP ações de políticas da língua nos oito países que falam o português.
Nesta primeira entrevista à Rádio ONU, da Cidade da Praia, Jorge Carlos Fonseca disse que o português é um instrumento importante de relação com os demais integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.
“A língua portuguesa é a nossa língua oficial portanto independentemente do futuro da língua cabo-verdiana ou do crioulo. A minha ideia é de que a língua portuguesa é uma língua nossa. Tanto nossa como é dos portugueses, dos brasileiros ou dos angolanos. Não creio que seja pensável deixarmos de ter a língua portuguesa como língua oficial. Isso é um cimento importante nas relações entre os países e povos que integram hoje a CPLP”.
Segundo o novo presidente, Cabo Verde está realizando esforços, previstos na Constituição, para afirmar ainda mais o crioulo cabo-verdiano.
O país também abriga o Instituto Internacional de Língua Portuguesa, IILP, que ajuda a coordenar dentro da CPLP ações de políticas da língua nos oito países que falam o português.
CPLP: Livre circulação
O presidente eleito de Cabo Verde afirmou ainda que está pronto para promover a livre circulação de pessoas entre os oito países que falam a língua portuguesa.
Desde a vitória nas eleições, Jorge Carlos Fonseca afirmou que apesar, de difícil, a ideia “não é uma utopia”.
“Se nós não formos capazes com vontade política e imaginação de encontrar, a prazo, condições para a livre circulação, eu creio que teremos falhado como pessoas que querem, patrocinam e desejam uma verdadeira comunidade de povos de língua portuguesa. Portanto, é preciso trabalhar neste sentido. Eu estou disponível para trabalhar. Eu sei que não é fácil. Mas se houver motivação. Há um problema também com a motivação dos Estados. Qualquer um de nós, países da CPLP, pode dar mais para a CPLP e para sua afirmação no plano internacional”, afirmou.
Desde a vitória nas eleições, Jorge Carlos Fonseca afirmou que apesar, de difícil, a ideia “não é uma utopia”.
“Se nós não formos capazes com vontade política e imaginação de encontrar, a prazo, condições para a livre circulação, eu creio que teremos falhado como pessoas que querem, patrocinam e desejam uma verdadeira comunidade de povos de língua portuguesa. Portanto, é preciso trabalhar neste sentido. Eu estou disponível para trabalhar. Eu sei que não é fácil. Mas se houver motivação. Há um problema também com a motivação dos Estados. Qualquer um de nós, países da CPLP, pode dar mais para a CPLP e para sua afirmação no plano internacional”, afirmou.
Criada em 1996, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, reúne atualmente as oito nações que falam o idioma. O principal objetivo do bloco é a concertação político-diplomática, além da promoção da língua portuguesa.
A comunidade lusófona reúne cerca de 245 milhões de pessoas que falam português como primeira língua das Américas à Ásia.
A comunidade lusófona reúne cerca de 245 milhões de pessoas que falam português como primeira língua das Américas à Ásia.