Para finalizar 2017, um vídeo maravilhoso que desejo Vos inspire para serem felizes no Novo Ano de 2018
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domingo, 31 de dezembro de 2017
sábado, 16 de dezembro de 2017
-" O Navio-escola "SAGRES"
O "NRP Sagres" é o principal navio-escola da Marinha Portuguesa e é o
terceiro navio com esse nome a desempenhar funções de instrução; por
isso, é também chamado de "Sagres III".
(FOTO)
É o navio mais conhecido das Forças Armadas de Portugal, identificado pelas suas velas ostentando a cruz da Ordem de Cristo. Além das funções de navio-escola também tem sido utilizado na representação nacinal e internacional da marinha e de Portugal.
Em 19 de janeiro de 2010, partiu para a terceira volta ao mundo e passados 11 meses regressou a Lisboa depois de ter escalado 28 portos, ter navegado 5.500 horas e ter sido visitado por cerca de 300.000 pessoas.
Além das circum-navegações, a Sagres III participou na Regata Colombo (1992), nas comemorações dos 450 anos da chegada dos Portugueses ao Japão (1993) e ainda nas celebrações por ocasião dos 500 anos da Descoberta do Brasil (2000).
domingo, 10 de dezembro de 2017
-" A pesca do Bacalhau "
(VÍDEO NO FINAL)
Creio que se pode considerar, com elevado grau de certeza, que a pesca do bacalhau pelos portugueses é uma prática quase milenar.
.Os portugueses pescavam principalmente no Grande Banco, que inclui parte do Banco da Terra Nova, e mais tarde na Gronelândia.
Há indícios de que no século X já havia comércio com os escandinavos, (do qual a pesca não ficaria de fora) que são reforçados no século XII com o casamento de Berengária, filha de Sancho I com Valdemar II da Dinamarca, o que indicia um ligação grande entre os dois reinos.
No entanto, a mais antiga referência à pesca do bacalhau de que há registo é de 1353 quando é celebrado um tratado entre o rei português Pedro I e o inglês Eduardo II, no qual se estabelece que os portugueses possam pescar bacalhau nas costas da Inglaterra.
Mas a pesca do bacalhau pelos portugueses não ficou por aí, porque em 1504 já tinham colónias na Terra Nova às quais existem referências datadas de 1520 a 1525.
Estas colónias correspondem a um tipo de pesca sedentária, onde os barcos encontravam uma base em terra, e a partir daí os pescadores saiam em embarcações mais pequenas à pesca com aparelhos de linha. Naturalmente o amanhar do peixe e a primeira seca e salga era também em terra. Esta opção podia não ser a única, podendo já ocorrer uma pesca errante, semelhante à que mais tarde foi adoptada pelos lugres.
A requisisção de Filipe I, de Portugal, ( Filipe II, de Espanha) de todos os barcos capazes de enfrentar o mar alto para formar a malograda Armada Invencível, deu um rude golpe na frota bacalhoeira portuguesa, de tal forma que em 1624 não havia nenhuma embarcação capaz.
Em 1583, o inglês Gilbert Raleigh ocupa a Terra Nova pondo fim à longa história das colónias de pescadores portugueses na América do Norte.
Daí, e até ao século XIX, a pesca do bacalhau feita pelos portugueses desapareceu
Em 1830 foram comprados barcos na Inglaterra com os quais se retomou a pesca do bacalhau que se manteve inalterada até aos anos 70 do século XX.
A partir de 1927 os pescadores passaram a ter o precioso apoio do navio-hospital Gil Eanes e e em 1931 voltam a pescar na Groenlândia, o que coincide com o início do uso do trole (uma linha com vários anzóis, deixada no fundo e recolhida a intervalos mais ou menos regulares).
1968, assinala o princípio do fim, com as primeiras diminuíções das capturas, e as restrições à pesca nas água nacionais dos diversos países.
A pesca do bacalhau à linha terminaria definitivamente em 1974, 3 anos depois de o último lugre ter partido pela última vez para os Bancos.
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