Uma das maiores atrações turisticas de Itália é o campo arqueológico das ruínas da cidade de Pompeia, destruída no ano 79 dC pela erupção do vulcão Vesúvio. Foi uma erupção invulgar sem lava que, no primeiro dia, libertou um gás superaquecido com enorme energia térmica e, no segundo, uma gigantesca coluna de magma e cinzas de 27 quilómetros que, ao abater-se sobre a cidade, a enterrou dando sepultura a cerca de 2.000 pessoas, seguida de uma chuva de pedras superaquecidas que acabou por danificar o que restava.
O museu de Melbourne fez um vídeo que tenta recriar a destruição de Pompeia que, embora não correspondendo à versão conhecida, não deixa de ser impressionante e que pode ser visto a seguir.
Pompeia permaneceu enterrada durante 1.600 anos até que, em 1748, foi encontrada.
Em 1860, começaram os trabalhos arqueológicos e durante as escavações iniciais foram observados certos vazios que continham restos humanos, concluindo-se que eram resultantes da cobertura de material vulcânico que envolveu os corpos dos mortos. À medida que o corpo e a roupa se iam deteriorando, um espaço vazio era deixado. Este espaço vazio representava a forma exata do cadáver na hora de sua morte. Então, o arqueólogo Fiorelli desenvolveu a técnica de injetar gesso nesses espaços para recriar as formas das vítimas da tragédia.
Foram feitos mais de 1.000 moldes que são, hoje, uma atração turística para mais de 2,5 milhões de pessoas por ano.