Este cavaleiro pode ser visto
numa pintura que retrata o movimento à volta do “Fontanário do Rei”, em Lisboa,
no ano de 1575. O vídeo que se segue, da autoria da BBC, analisa o quadro com
interessantes comentários que traduzi e adaptei.
Esta pintura poderia relançar a discussão sobre o que foi a escravatura se houvesse pessoas desapaixonadas, isentas e descomprometidas com vontade de esclarecer esse fenómeno.
Esta pintura poderia relançar a discussão sobre o que foi a escravatura se houvesse pessoas desapaixonadas, isentas e descomprometidas com vontade de esclarecer esse fenómeno.
A tradução do texto que aparece no vídeo é a seguinte:“Esta pintura é um instantâneo de um mundo que já esquecemos. Ela retrata o momento em que o equilibrio do poder militar e económico significava que europeus e africanos se encontravam em termos de relativa igualdade.
Pensa-se que o artista que produziu esta obra (cujo nome se perdeu) era
holandês mas o que retrata não é Delft ou Amestardão mas Lisboa do séc.XVI no
ponto mais alto do império global português.
A pintura retrata o Fontanário do Rei e o que nela mais se destaca são as pessoas que lá se encontram.
Lisboa nesta pintura parece uma capital do séc.XXI, porque espalhando-se o império português por todo o mundo era natural que povos desse Império viessem a Lisboa. Parece incrível mas 1 em cada 10 habitantes de Lisboa era africano.
Os africanos nesta pintura aparecem em vários níveis sociais. Há os aguadeiros e também escravos tanto negros como brancos.
Vê-se um individuo a ser preso, vêem-se os barqueiros que ajudavam a atravessar o rio, mas há figuras como este cavaleiro de raça negra, membro da Ordem de Santiago, a cavalo com a sua espada, com a sua capa e adornos da época.
É um retrato de um mundo que já esquecemos: Lisboa como centro de um império global; Lisboa como centro da primeira era da globalização.”
A pintura retrata o Fontanário do Rei e o que nela mais se destaca são as pessoas que lá se encontram.
Lisboa nesta pintura parece uma capital do séc.XXI, porque espalhando-se o império português por todo o mundo era natural que povos desse Império viessem a Lisboa. Parece incrível mas 1 em cada 10 habitantes de Lisboa era africano.
Os africanos nesta pintura aparecem em vários níveis sociais. Há os aguadeiros e também escravos tanto negros como brancos.
Vê-se um individuo a ser preso, vêem-se os barqueiros que ajudavam a atravessar o rio, mas há figuras como este cavaleiro de raça negra, membro da Ordem de Santiago, a cavalo com a sua espada, com a sua capa e adornos da época.
É um retrato de um mundo que já esquecemos: Lisboa como centro de um império global; Lisboa como centro da primeira era da globalização.”