A Ilha da Madeira, a "Pérola do Atlãntico", foi vitima, há cerca de oito dias, da maior tragédia da sua história. O vídeo junto dá-nos conta das dimensões da tragédia.
Pela nossa parte, iremos registando, de forma faseada, a maneira como o valente povo madeirense conseguiu fazer frente a esta catástrofe.
Países dos leitores
domingo, 28 de fevereiro de 2010
-" As Particularidades da Tragédia na Ilha da Madeira "
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
-" Homenagem a Rosa Lobato Faria"
Por sugestão do nosso colaborador Canojones, juntamos um vídeo de uma composição que tem um dos mais belos poemas de Rosa Lobato Faria
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
-" Escravatura": « Africanos também devem pedir desculpa »
Uma organização de direitos humanos na Nigéria pediu aos líderes tradicionais africanos que peçam desculpas pelo papel que desempenharam no comércio de escravos.
O Congresso dos Direitos Civis diz ser altura de os líderes africanos copiarem os EUA e a Grã-Bretanha que já lamentaram o sucedido.
Numa carta endereçada a líderes tradicionais, o Congresso dos Direitos Civis disse que estes não podiam continuar a culpar os homens brancos quando os seus próprios ancestrais haviam ajudado a capturar e a raptar comunidades indefesas, vendendo-as depois aos americanos e aos europeus.
Fonte: Sugestão
Meu comentário : venderam a americanos e europeus ?!... Então os séculos em que os venderam aos muçulmanos não contam ?...Parece que não convém que isso seja lembrado.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
-" Carnaval Político "
«http://lesadosemgeral.blogspot.com/ » e eu, com a devida vénia, sigo-lhe o exemplo.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
-" Se eu tivesse de discursar, em 31 de Janeiro, nas comemorações da tentativa de implantação da República no Porto..."
“O irregular e promíscuo funcionamento do poder público é a causa primeira de todas as outras desordens que assolam o país.
Independemente dos homens e das suas intenções, os partidos, as facções e os grupos políticos, supõem ser, por direito, os representantes da democracia. Exercendo, de facto, a soberania nacional, simultaneamente conspiram e criam entre si estranhas alianças de que apenas os beneficiários são os seus militantes mais activos.
A Presidência da República não tem força nem estabilidade.
O Parlamento oferece constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, escandalizando o país com o seu procedimento e a inferior qualidade do seu trabalho.
Aos Ministérios falta coesão, autoridade e uma linha de rumo, não podendo assim governar mesmo que alguns mais bem intencionados o pretendam fazer.
A administração pública, incluindo as autarquias, em vez de representarem a unidade a acção progressiva do Estado e a vontade popular é um símbolo vivo da falta de colaboração geral, da irregularidade, da desorganização e do despesismo que gera, até nos melhores espíritos, o ceptimismo, a indefença e, até o pessimismo.
Directamente ligada a esta desordem instalada, a desordem financeira e económica agrava a desordem política, num ciclo vicioso de males nacionais. Ambas as situações somadas conduziram, fatalmente, à corrupção generalizada que se instalou.”
Nota: este discurso foi feito por Salazar em 1936. Não há, da minha parte, quaisquer sintomas de saudosismo, muito pelo contrário, há a intenção de alertar os menos versados em história para o paralelismo das situações e das consequências que de aí podem advir.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
-" Discurso do Embaixador do México "
Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de ascendência indígena, sobre o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Europeia.
O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financeiro europeu pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento.
· Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.
· Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a actual civilização europeia se devem à inundação dos metais preciosos tirados das Américas.
· Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indemnização por perdas e danos.
· Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.
· Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização.
· Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
· Não. No aspecto estratégico, delapidaram-nos nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo.
· No aspecto financeiro, foram incapazes - depois de uma moratória de 500 anos - tanto de amortizar capital e juros, como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
· Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.
· Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bónus.
Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, concluimos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.
· Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?
· Admitir que a Europa, em meio milénio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.
· Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa, de forma tal, que seja possível um processo de entrega de terras, como primeira prestação de dívida histórica..."
· Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira Dívida Externa.
Fonte: nossa camarada Bárbara Xavier de Lima, de Petrópolis.