O Núcleo do Porto da Liga dos Combatentes está instalado num magnífico edifício mandado construir, nos começos da segunda metade do Século XIX, pelo 1º Visconde de Pereira Machado para sua residência.
Situado no ângulo sudoeste das Ruas Formosa e da Alegria , é uma construção grandiosa que marcou uma época de desenvolvimento económico da cidade do Porto.
A fachada principal, quase toda de cantaria de granito e encimada por um frontão com o brasão dos Pereira Machado, denota uma harmonia e equilibrio arquitectónicos notáveis. Aparentando, pela fachada principal, possuir apenas dois pisos, na realidade é composto por três pisos.
A entrada de honra é feita pela Rua Formosa, através dum átrio com aspecto austero mas muito harmonioso Originariamente, no piso térreo situavam-se os serviços do “palácio”, com cozinha, sala de refeições, economato e salas que se presume terem sido destinadas a alojamento de hóspedes da família.
O acesso ao 2º piso é feito por uma escadaria de granito, cuja galeria é considerada, pelo extraordinário trabalho decorativo em gesso, a mais importante da cidade do Porto.
No 2º piso situava-se o andar nobre, com salas cujos tectos artisticamente trabalhados em gesso, apresentam, ainda hoje depois de recuperados, motivos de caça, de música, etc. De entre todas, destaca-se o “salão nobre”, hoje sala principal do Museu.
No 3º piso situavam-se os aposentos da família e uma pequena capela ou oratório.
Fazendo parte da propriedade, no terreno anexo ( hoje silo-auto e supermercado ) existiam as cavalariças, cocheiras e picadeiro.
Gostei de ver as fotos!Creio que se não fossem as instituições atomar conta de certos edificios senhoriais, muitos mais estariam em ruínas. Provavélmente à venda. Este aqui denota estar cuidado,sabe Deus com que esforço, já que os tempos são de crise.
ResponderEliminarAo menos uma salutar forma de proteger o Património que é de todos nós
Minha cara "arroba" !
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
Por muito que tente não consegue imaginar com que esforço. A crise não é a pior barreira porque já se fizeram muitas obras e desde que se fez o restauro dos tectos em, 2003, com 40% da verba emprestada pela Direcção Central e 60% suportada por uma Comissão de Desenvolvimento da Região Norte, nada mais aconteceu.
Porém, custe o que custar, não deixaremos aquele ecifício cair.
Se gostou do que viu acompanhe os "próximos capítulos" porque o tema vai ter continuação.
ResponderEliminarUm abraço !
Olá Arnaldo,
ResponderEliminarestive com problemas para acessar este blog(!)
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Volto a acompanhar as postagens.
Abraços
conheço o edificio, mas só a fachada, nunca imaginei que guardasse tantos "tesouros" dentro. Magnifico trabalho de conservação, parecem fotografias da inauguração do edificio, como disse, em finais do sec XIX. E os próximos capitulos já foram escritos?, gostaria de conhecer por dentro o palacio e saber o que está reservado para esse magistral espaço.Só lamento que o exterior, como disse, não faz justiça ao que se descreve.
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