Países dos leitores

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

-" Malhação em ginásio para quê ? ! ...."

Vejam por que é que há 50 anos atrás, depois dos exageros das festas, não era necessário ir ao ginásio fazer "malhação".


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

-" Boas Festas "

Certamente que muitos dos que fazem o favor de visitar este blogue estão tão fartos quanto eu, de ouvir, em qualquer lado para onde se vá, tantas músicas de Natal anglo-saxónicas.Vamos ser diferentes: quero oferecer aos meus amigos, com os meus melhores desejos de que tenham festas muito felizes, uma música portuguesa tradicional de Natal que também se canta no Brasil.
Espero que gostem e procurem outras porque há muitas mais.



sábado, 18 de dezembro de 2010

-" Abandonar os "Mais Velhos ".

Soube, há dias, por um diretor hospitalar, que um dos grandes problemas que tem é o abandono, pelas famílias, dos idosos a quem é dada alta após internamento hospitalar.
Algumas famílias negam-se a recebê-los e têm o descaramento de afirmar “a Segurança Social que resolva”.
Este fenómeno está a ser cada vez mais comum no Ocidente e é uma vergonha para o mundo civilizado.
Não quero entrar em análise das causas, que até podem ser muito bem fundamentadas mas que nada justificam. Preocupa-me, sim, essas atitudes serem animalescas e muito semelhantes às que eram tomadas nos primórdios da era da humanidade.
E quero levantar aqui uma questão jurídica que é fundamental:

se é crime abandonar um ser humano no início da sua vida, por que é que não é crime abandoná-lo no fim dela ?! …

Deixo esta questão aos políticos, governantes, deputados e outros responsáveis que exercem os seus cargos não a pensar governarem-se mas a pensar no bem comum, para encontrarem um processo de punir criminalmente quem cometa tais crimes de “lesa humanidade”.

É claro que, na generalidade, eles não devem estar muito preocupados com isso, porque com as variadas pensões de reforma que recebem não virão a ter problemas destes.

A.Norton

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

-" Morreu Carlos Pinto Coelho "

O Mundo lusófono e a Lusofonia estão mais pobres e de luto ! ...

Carlos Pinto Coelho,filho do Império, grande homem e grande jornalista, defensor irredutível da Lusofonia e orgulho da cultura portuguesa, nasceu em Lisboa em 18 de Abril de 1944 e foi logo para Moçambique onde viveu a sua infância e adolescência até 1963.
Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e a poucas cadeiras de terminar o curso, ingressou no Diário de Notícias como repórter, em 1968. Em 1972 é mobilizado para a Guerra do Ultramar, em Moçambique, como alferes miliciano do Exército. Regressa ao Diário de Notícias em 1974, saindo em Abril de 1975, durante a tumultuosa direcção de Luís de Barros e José Saramago.

Desempenhou lugares de responsabilidade em vários jornais, revistas e agências noticiosas. Colaborou com várias emissoras de rádio, sendo de destacar a Deutsche Welle e a Teledifusão de Macau. Foi diretor de informação e de programas das emissoras de televisão RTP1 e RTP2.
Foi conferencista no Instituto de Altos Estudos Militares e professor de jornalismo no Instituto Politécnico de Tomar.
Representou Portugal em várias organizações internacionais de rádio e televisão.
É comendador e oficial de várias ordens e detentor de vários prémios.
De 1994 a 2003 editou e apresentou o seu programa “Acontece”, uma marcante referência cultural nas rádio e televisão portuguesas.

O jornalista Carlos Pinto Coelho morreu, vítima de ataque cardíaco, em 15 de Dezembro de 2010.

Parou a sua atividade, mas a sua presença e o seu exemplo continuarão entre nós.

A.Norton

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

-" Cidade Maravilhosa "

Uma Violência fora de Lugar! Mas o Rio continua Lindo...

J. Jorge Peralta

Uma luta campal, a guerra ao tráfico, foi deslocada de seu eixo natural, para um lugar em que nunca poderia ter chegado...
O Governo do Rio de Janeiro está agindo, como certos médicos que procuram sanar os efeitos da doença e esquecem de sanar as causas. Conclusão: a doença vai se tornando crônica. As causas vão se agravando e consolidando.

Mobilizam-se pesadas forças policiais, juntamente com um arsenal bem treinado e poderoso das forças armadas. Os morros tremem; treme o Rio de Janeiro; o Mundo fica embasbacado com um cenário de guerra e violência, naquela que consta nos anais do Ocidente, como a Capital mais bela do mundo: a Cidade Maravilhosa.


O Paralelo de violência com Cabul, no Afeganistão, feito pela imprensa, foi espontâneo e triste. O Rio não merece tanta violência. Tantas mortes de criminosos ou de inocentes...

O Rio de Janeiro, engalanado pela Bahia de Guanabara, pelo Morro da Urca, pelo Corcovado, pelas belíssimas praias de Copacabana e Leblon e outras mais.
O Rio da Garota de Ipanema, de Vinícius de Moraes, e de tantas beldades e grandes intelectuais;
o Rio de tão majestosos carnavais, e de tantas belezas naturais, não merece ser palco de tantas e tão sórdidas violências, embora localizadas..


Decididamente, o palco de tanta violência está fora de lugar.
O Rio não produz, nem refina cocaína e outras drogas, nem produz fuzis de tão alto poder mortífero. Tudo isso se produz nos países vizinhos: na Bolívia, na Colômbia e no Peru.
Por onde entram os fuzis e a pesada munição? Pelas fronteiras com os vizinhos.
Tudo passa pelas amplas fronteiras do Brasil com seus vizinhos.
O Brasil tem 16.886 Km de fronteiras terrestres com seus vizinhos e uma ampla “fronteira” marítima de 7.367 Km.

É por aí que entra a droga e pesados armamentos. É aí que se garante a segurança do país onde os redutos de droga e violência são meros intermediários de um negócio que gerencia anualmente muitas dezenas de bilhões de dólares.


A violência do Rio é então uma questão de ganância internacional que vitima a cidade. O Rio é a vítima visual.
Vamos então seguir a lógica pragmática: vamos combater o narcotráfico nas fronteiras, longe de nossas populações pacíficas.

Depois desta mudança de rumo, podemos ver o Rio sorrir. Podemos então voltar a cantar:

Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil...

No entanto, atenção: apesar da violência local e ocasional, o Rio continua lindo...

Nota: Para completar, escute: Cidade Maravilhosa:



sábado, 11 de dezembro de 2010

-" Os oportunistas dominam a UE "

Eles passam por cima de tudo e de todos para ganharem dinheiro. Idealizaram um plano que está a ser concretizado passo a passo.

Primeiro, nomearam um Presidente da Comissão Europeia oriundo de um país pequeno para criarem a ilusão de que não haveria protecionismo.
Em seguida, desferiram o primeiro golpe: arrasaram uns quantos Bancos e deram cabo das economias de três países pequenos ( Islândia, Grécia e Irlanda ) para que se pensasse que elas tinham ruído por serem débeis.
Como passo seguinte, ameaçaram a Alemanha para que o Mundo visse que o que aconteceu não foi programado e que poderia acontecer o mesmo às economias mais sólidas.

Com as três primeiras vítimas arrumadas, tinha chegado o momento de arranjar mais umas quantas. Era agora a vez de as Agências de “Rating”(cuja utilidade ninguém reconhece) entrarem em ação para abanarem os mercados financeiros e justificarem a subida dos juros, o que lhes permitiria localizar as próximas vítimas.
Dois países perderam o equilíbrio, embora não tivessem caído: Portugal e Espanha.
Como não caíram, vá de encarregar um deficiente mental em serviço na EU para aconselhar Portugal a pedir ajuda ao FMI para (espantem-se) evitar que Espanha fosse derrubada pela crise.

Que solução curiosa: pedir a um país que se sacrifique para salvar outro!?...

Como Portugal não cedeu, atiçaram os cães de “rating” e fizeram disparar os juros da dívida portuguesa. Num equilíbrio bastante precário Portugal aguentou-se sem recorrer ao FMI, o que os enraiveceu e os levou a ordenarem aos seus cães-de-fila que ladrassem mais umas ameaças: o “rating” de Portugal pode vir a ser avaliado em baixa !...
Claro que é uma ameaça grave que a concretizar-se levará a mais uma subida dos juros.
No entanto, esta descarada e desonesta especulação talvez venha a ter um desfecho irónico. Timor Leste pretende comprar parte da dívida portuguesa e o Brasil e a China estão a encarar a questão .
Se Timor e o Brasil comprarem parte da dívida, será uma louvável atitude de solidariedade; mas se a China comprar também uma parte será de darmos umas boas gargalhadas!...Será caso para dizer que o lobo queria a lã mas que foi tosquiado!
Isso seria para a China, depois de dominar já grande parte das finanças dos Estados Unidos, um verdadeiro "negócio da China".

A.Norton


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

- " Mundial 2018 na Rússia "

O que será que eles põem no vodka ?...

O "Mundial 2018" vai ser realizado na Rússia. Para os que tencionam lá ir aconselho que tenham muito cuidado com as mulheres e crianças que levam e, além disso, não pensem em alugar um carro.
Vejam no vídeo que se segue o que lhes pode acontecer

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

-" Aliança Brasil - Portugal "

Solidariedade Lusófona: uma Questão Geopolítica Internacional

JPeralta

As manifestações de solidariedade prática entre Portugal e o Brasil, desde o alvorecer da descoberta do país, em 1500, regem-se por manifestações inequívocas de um, quase inédito, espírito de cooperação. Foi esse espírito que manteve a unidade e impulsionou o crescimento deste país continente.

No subconsciente coletivo de Portugal há um imenso carinho pelo Brasil.
O Brasil responde com o mesmo respeito fraternal e solidário.

Os dois países soberanos mantêm e cultivam uma aliança vital que vai muito além de todos os tratados: a língua e a cultura comum.


Esta ideia, sobejamente reconhecida e repetida, recordo-a para alicerçar uma proposta que exponho adiante.

A solidariedade e a amizade, entre países e povos, revela-se em todas as circunstâncias, principalmente em celebrações festivas.
No entanto, é nas horas amargas de um dos parceiros, que a solidariedade tem oportunidade de se revelar plenamente, através de ações proativas, que vão além dos discursos protocolares.
Em concreto, é sabido que Portugal passa por dificuldades econômicas e sociais, que se acumulam há mais de 30 anos.
Portugal, como outros países do espaço do EURO, precisa captar recursos exteriores, para equilibrar suas finanças e prosseguirem, tranquilos, os rumos de seu destino histórico, evitando desperdícios evitáveis.
Esta é a hora de buscar soluções e não de apontar os responsáveis...


A proposta a seguir é uma questão de Geopolítica Internacional, capaz de ajudar a consolidar a convivência entra as nações e estimular a solidariedade da Lusofonia Internacional.


2. Dentro da proverbial e histórica solidariedade fraterna de Portugal e Brasil, e como cidadão brasileiro que dedica , a este país o melhor de suas forças, há mais de 50 (cincoenta) anos, proponho:

Que o Brasil (Governo Brasileiro) estude, com carinho, a possibilidade de comprar a dívida externa portuguesa, como um grande e solidário investimento. Com este gesto estaria aprofundando a indissolúvel aliança dos dois países irmãos. O Brasil, país que investiu no FMI, pode, do mesmo modo, investir no país irmão.

Cabe ao Brasil avaliar a validade política e as condições desta proposta.

3. É sabido que outros países pensam em comprar tal dívida, como um rentável investimento, financeiro e político.
Segundo consta, a China já se propôs a estudar a questão. O Timor Leste, também se propôs a ato semelhante. Tal cooperação poderá trazer alto retorno ao País, beneficiando o seu povo.

Esta ousadia ficaria muito bem ao Brasil, no momento em que vai projetando e consolidando densamente a sua imagem no cenário internacional.


4. Esta ousadia seria inequívoca profissão de fé na solidariedade lusófona e um exemplo para o mundo.

Seria uma atitude de alto valor simbólico no cenário mundial, capaz de trazer altos dividendos políticos, econômicos e sociais. É um desafio aos nossos estadistas e aos nossos estrategistas.


Acredito que, Portugal é, para o Brasil a grande porta da Europa. O Brasil deveria cuidar mais acuradamente em consolidar a sua presença na Europa, através de Portugal, tendo aí uma plataforma permanente de acesso.

Aliás, é isto que a China está fazendo, inclusive tentando adquirir o controle do grande porto marítimo de Sines, como foi noticiado.


Por que não o Brasil?! Seria mais lógico e natural.

Os dois países irmãos sairiam muito fortalecidos.

Portugal e o Brasil são parceiros naturais na atualidade, mas não exclusivos.


5. Discuti esta ideia em reunião de amigos, em Aveiro, há poucos dias. Havia alguns economistas. A ideia foi acolhida com entusiasmo.

Em seguida propus esta ideia, em conversas informais, em Lisboa, entre amigos. O acolhimento foi unânime.

Deixo aí a ideia. Cabe aos políticos, aos estadistas e aos economistas formatar a questão de forma adequada para que possa ser incrementada.


De agora em diante a ideia está posta, na mesa, como alternativa, a bem dos países envolvidos. Utilize-a quem puder.

Esta proposta deve ser considerada como uma questão de interesse geopolítico e sócio-econômico. É também uma questão diplomática, ao fortalecer a aliança dos povos lusófonos. É o reforço de um determinado paradigma de valores de nossa civilização.


6. Por outro lado, este poderia ser mais um passo para formatar a ideia de União Portugal-Brasil, como países soberanos, como propus em estudo publicado anteriormente (Leia: http://tribunalusofona.blogspot.com/2009/10/uniao-lusofona_28.html )

José Jorge Peralta (Professor aposentado da USP)

Observação: Solicito aos amigos para que ajudem a dar a esta proposta a mais ampla divulgação, até que chegue à mesa das autoridades competentes do Brasil e de Portugal.