Países dos leitores
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
-" Malhação em ginásio para quê ? ! ...."
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
-" Boas Festas "
Espero que gostem e procurem outras porque há muitas mais.
sábado, 18 de dezembro de 2010
-" Abandonar os "Mais Velhos ".
se é crime abandonar um ser humano no início da sua vida, por que é que não é crime abandoná-lo no fim dela ?! …
É claro que, na generalidade, eles não devem estar muito preocupados com isso, porque com as variadas pensões de reforma que recebem não virão a ter problemas destes.
A.Norton
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
-" Morreu Carlos Pinto Coelho "
Frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e a poucas cadeiras de terminar o curso, ingressou no Diário de Notícias como repórter, em 1968. Em 1972 é mobilizado para a Guerra do Ultramar, em Moçambique, como alferes miliciano do Exército. Regressa ao Diário de Notícias em 1974, saindo em Abril de 1975, durante a tumultuosa direcção de Luís de Barros e José Saramago.
O jornalista Carlos Pinto Coelho morreu, vítima de ataque cardíaco, em 15 de Dezembro de 2010.
Parou a sua atividade, mas a sua presença e o seu exemplo continuarão entre nós.
A.Norton
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
-" Cidade Maravilhosa "
Uma Violência fora de Lugar! Mas o Rio continua Lindo...
J. Jorge Peralta
O Governo do Rio de Janeiro está agindo, como certos médicos que procuram sanar os efeitos da doença e esquecem de sanar as causas. Conclusão: a doença vai se tornando crônica. As causas vão se agravando e consolidando.
Mobilizam-se pesadas forças policiais, juntamente com um arsenal bem treinado e poderoso das forças armadas. Os morros tremem; treme o Rio de Janeiro; o Mundo fica embasbacado com um cenário de guerra e violência, naquela que consta nos anais do Ocidente, como a Capital mais bela do mundo: a Cidade Maravilhosa.
O Paralelo de violência com Cabul, no Afeganistão, feito pela imprensa, foi espontâneo e triste. O Rio não merece tanta violência. Tantas mortes de criminosos ou de inocentes...
O Rio de Janeiro, engalanado pela Bahia de Guanabara, pelo Morro da Urca, pelo Corcovado, pelas belíssimas praias de Copacabana e Leblon e outras mais.
O Rio da Garota de Ipanema, de Vinícius de Moraes, e de tantas beldades e grandes intelectuais;
o Rio de tão majestosos carnavais, e de tantas belezas naturais, não merece ser palco de tantas e tão sórdidas violências, embora localizadas..
Decididamente, o palco de tanta violência está fora de lugar. O Rio não produz, nem refina cocaína e outras drogas, nem produz fuzis de tão alto poder mortífero. Tudo isso se produz nos países vizinhos: na Bolívia, na Colômbia e no Peru.
Por onde entram os fuzis e a pesada munição? Pelas fronteiras com os vizinhos.Tudo passa pelas amplas fronteiras do Brasil com seus vizinhos.
O Brasil tem 16.886 Km de fronteiras terrestres com seus vizinhos e uma ampla “fronteira” marítima de 7.367 Km.
É por aí que entra a droga e pesados armamentos. É aí que se garante a segurança do país onde os redutos de droga e violência são meros intermediários de um negócio que gerencia anualmente muitas dezenas de bilhões de dólares.
A violência do Rio é então uma questão de ganância internacional que vitima a cidade. O Rio é a vítima visual. Vamos então seguir a lógica pragmática: vamos combater o narcotráfico nas fronteiras, longe de nossas populações pacíficas.
Depois desta mudança de rumo, podemos ver o Rio sorrir. Podemos então voltar a cantar:
“Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil...”
No entanto, atenção: apesar da violência local e ocasional, o Rio continua lindo...
Nota: Para completar, escute: Cidade Maravilhosa:
sábado, 11 de dezembro de 2010
-" Os oportunistas dominam a UE "
Primeiro, nomearam um Presidente da Comissão Europeia oriundo de um país pequeno para criarem a ilusão de que não haveria protecionismo.
Em seguida, desferiram o primeiro golpe: arrasaram uns quantos Bancos e deram cabo das economias de três países pequenos ( Islândia, Grécia e Irlanda ) para que se pensasse que elas tinham ruído por serem débeis.
Como passo seguinte, ameaçaram a Alemanha para que o Mundo visse que o que aconteceu não foi programado e que poderia acontecer o mesmo às economias mais sólidas.
Com as três primeiras vítimas arrumadas, tinha chegado o momento de arranjar mais umas quantas. Era agora a vez de as Agências de “Rating”(cuja utilidade ninguém reconhece) entrarem em ação para abanarem os mercados financeiros e justificarem a subida dos juros, o que lhes permitiria localizar as próximas vítimas.
Como não caíram, vá de encarregar um deficiente mental em serviço na EU para aconselhar Portugal a pedir ajuda ao FMI para (espantem-se) evitar que Espanha fosse derrubada pela crise.
Que solução curiosa: pedir a um país que se sacrifique para salvar outro!?...
Claro que é uma ameaça grave que a concretizar-se levará a mais uma subida dos juros.
No entanto, esta descarada e desonesta especulação talvez venha a ter um desfecho irónico. Timor Leste pretende comprar parte da dívida portuguesa e o Brasil e a China estão a encarar a questão .
Se Timor e o Brasil comprarem parte da dívida, será uma louvável atitude de solidariedade; mas se a China comprar também uma parte será de darmos umas boas gargalhadas!...Será caso para dizer que o lobo queria a lã mas que foi tosquiado!
Isso seria para a China, depois de dominar já grande parte das finanças dos Estados Unidos, um verdadeiro "negócio da China".
A.Norton
domingo, 5 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
- " Mundial 2018 na Rússia "
O "Mundial 2018" vai ser realizado na Rússia. Para os que tencionam lá ir aconselho que tenham muito cuidado com as mulheres e crianças que levam e, além disso, não pensem em alugar um carro.
Vejam no vídeo que se segue o que lhes pode acontecer
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
-" Aliança Brasil - Portugal "
JPeralta
As manifestações de solidariedade prática entre Portugal e o Brasil, desde o alvorecer da descoberta do país, em 1500, regem-se por manifestações inequívocas de um, quase inédito, espírito de cooperação. Foi esse espírito que manteve a unidade e impulsionou o crescimento deste país continente.
No subconsciente coletivo de Portugal há um imenso carinho pelo Brasil.O Brasil responde com o mesmo respeito fraternal e solidário.
Os dois países soberanos mantêm e cultivam uma aliança vital que vai muito além de todos os tratados: a língua e a cultura comum.
Esta ideia, sobejamente reconhecida e repetida, recordo-a para alicerçar uma proposta que exponho adiante.
Esta é a hora de buscar soluções e não de apontar os responsáveis...
A proposta a seguir é uma questão de Geopolítica Internacional, capaz de ajudar a consolidar a convivência entra as nações e estimular a solidariedade da Lusofonia Internacional.
2. Dentro da proverbial e histórica solidariedade fraterna de Portugal e Brasil, e como cidadão brasileiro que dedica , a este país o melhor de suas forças, há mais de 50 (cincoenta) anos, proponho:
Que o Brasil (Governo Brasileiro) estude, com carinho, a possibilidade de comprar a dívida externa portuguesa, como um grande e solidário investimento. Com este gesto estaria aprofundando a indissolúvel aliança dos dois países irmãos. O Brasil, país que investiu no FMI, pode, do mesmo modo, investir no país irmão.
Cabe ao Brasil avaliar a validade política e as condições desta proposta.
Segundo consta, a China já se propôs a estudar a questão. O Timor Leste, também se propôs a ato semelhante. Tal cooperação poderá trazer alto retorno ao País, beneficiando o seu povo.
Esta ousadia ficaria muito bem ao Brasil, no momento em que vai projetando e consolidando densamente a sua imagem no cenário internacional.
4. Esta ousadia seria inequívoca profissão de fé na solidariedade lusófona e um exemplo para o mundo.
Seria uma atitude de alto valor simbólico no cenário mundial, capaz de trazer altos dividendos políticos, econômicos e sociais. É um desafio aos nossos estadistas e aos nossos estrategistas.
Acredito que, Portugal é, para o Brasil a grande porta da Europa. O Brasil deveria cuidar mais acuradamente em consolidar a sua presença na Europa, através de Portugal, tendo aí uma plataforma permanente de acesso.
Aliás, é isto que a China está fazendo, inclusive tentando adquirir o controle do grande porto marítimo de Sines, como foi noticiado.
Por que não o Brasil?! Seria mais lógico e natural.
Os dois países irmãos sairiam muito fortalecidos.
Portugal e o Brasil são parceiros naturais na atualidade, mas não exclusivos.
5. Discuti esta ideia em reunião de amigos, em Aveiro, há poucos dias. Havia alguns economistas. A ideia foi acolhida com entusiasmo.
Em seguida propus esta ideia, em conversas informais, em Lisboa, entre amigos. O acolhimento foi unânime.
Deixo aí a ideia. Cabe aos políticos, aos estadistas e aos economistas formatar a questão de forma adequada para que possa ser incrementada.
De agora em diante a ideia está posta, na mesa, como alternativa, a bem dos países envolvidos. Utilize-a quem puder.
Esta proposta deve ser considerada como uma questão de interesse geopolítico e sócio-econômico. É também uma questão diplomática, ao fortalecer a aliança dos povos lusófonos. É o reforço de um determinado paradigma de valores de nossa civilização.
6. Por outro lado, este poderia ser mais um passo para formatar a ideia de União Portugal-Brasil, como países soberanos, como propus em estudo publicado anteriormente (Leia: http://tribunalusofona.blogspot.com/2009/10/uniao-lusofona_28.html )
José Jorge Peralta (Professor aposentado da USP)
Observação: Solicito aos amigos para que ajudem a dar a esta proposta a mais ampla divulgação, até que chegue à mesa das autoridades competentes do Brasil e de Portugal.