Países dos leitores

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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

LONGE DE MANAUS
Resposta ao comentário de Klatuu ao texto publicado por Arnaldo Norton em 27 do corrente

Como preâmbulo quero pedir desculpa aos restantes “blogers” por publicar aqui comentários, mas estou a seguir o conselho de Klatuu o embuçado.
Peço que sejam condescendentes porque rapidamente irão perceber o motivo de eu o fazer.

Começemos pelo meu texto.

LONGE DE MANAUS Francisco José Viegas
No passado dia 5 de Junho, enviei a Francisco José Viegas um "e-mail", pedindo-lhe esclarecimentos sobre algumas afirmações contidas no seu livro "Longe de Manaus". Como não recebi qualquer resposta, enviei nova mensagem no dia 26 do mesmo mês. Continuando sem receber qualquer resposta, enviei novo "e-mail", desta vez, para a Editora "Edições Asa" que, até hoje, também não respondeu.
Possívelmente, os endereços estão errados e essa é a razão da falta de respostas. Por isso, peço a quem ler esta mensagem e possa contactar com Francisco José Viegas, o favor de lhe pedir que contacte para o endereço a.santosnorton@gmail.com
Agradeço antecipadamente.
Arnaldo Norton

Agora o comentário de Klatuu.

Klatuu o embuçado disse...
Vai-me perdoar, meu caro Amigo, mas, enquanto colaborador deste blogue, julgo que este tipo de recado conviria melhor ao seu blogue pessoal... Não se vá criar o costume de começarmos todos a publicitar convites aos amigos para uma cerveja e uns tremoços, idas à discoteca, ou recados às namoradas... Estou a parodiar, como é óbvio - não obstante, mesmo considerando que para si possa haver nisto uma qualquer relevância, que desconheço, a mesma está, no meu entender, fora dos objectivos e critérios estabelecidosparaobloguedaNovaÁguia.Os melhores cumprimentos.
27 de Agosto de 2008 23:00

Os antecedentes estão apresentados.

Agora a minha resposta e motivo pelo qual publiquei tal mensagem.

Meu caro Klatuu !
Tem razão, embora a si o seu raciocínio não se possa aplicar porque ninguém irá marcar encontro com um embuçado, pois não se sabe quem ele é.
Estou a parodiar, como é óbvio !
O que não deixa de ser curioso é que mais ninguém se sentiu incomodado. Muito pelo contrário, recebi uma oferta de auxílio do nosso confrade “arroba” que muito agradeço.
Pelo seu comentário a um dos meus textos anteriores, fiquei sabendo que gosta de citar Voltaire !
É bonito !...mas também aconselho as quadras do Aleixo. Não permitem que nos enfeitemos com termos eruditos; mas são muito mais adequadas.
Quase chega a ser ridículo ter pensado que eu seria capaz de tentar transformar um blogue sério como este, num blogue cor-de-rosa.

Enganou-se !... O que me levou a publicar aquele texto foi a tentativa de fazer com que Francisco José Viegas tivesse a coragem de me enfrentar,dando resposta ao “e-mail” que lhe enviei em 05 de Junho e que passo a transcrever:

Exmo.Senhor Francisco José Viegas !
Sou membro da Direcção do Núcleo do Porto da Liga dos Combatentes, mas é, somente, na minha condição de ex-combatente na Guerra do Ultramar que me dirigo a V.Exa.
Na sua obra "Longe de Manaus", coloca V.Exa., a pág. 197 e 198, na boca do personagem Ramiro, a afirmação de que "... no Luso...as mulheres que andavam com os oficiais que iam para o mato ficavam a dormir com os oficiais que vinham do mato" e
"...os vendedores de Bíblias... eram os únicos que não se atiravam às mulheres dos oficiais."
Por serem afirmações "curiosas", ficar-lhe-ia muito grato se me esclarecesse em que se baseou para produzir tais afirmações.
Aguardando o favor das suas notícias, envio-lhe os melhores cumprimentos.
Arnaldo Luís dos Santos Norton

Eu fui Oficial do Exército, estive no Luso, e era solteiro. Nem sequer lá tinha namorada.
O que me leva a tomar esta iniciativa é a tentativa de defender todos aqueles e aquelas que lá estiveram e que, por razões óbvias, não se podem defender. O que ele afirma no seu livro, além de ser de uma deselengância extrema, é mentira.

Perguntará quem me lê: que temos nós a ver com isso ?
Acho que todos temos a ver com isso, porque quando alguém que se diz escritor usa as suas obras para propalar mentiras, está a enganar todos os leitores e a contribuir para o descrédito de quem usa, de forma correcta, a sua capacidade de escrever.
Como se pode intitular escritor alguém que nas suas obras faz afirmações que não pode comprovar, tanto mais quando elas mexem com a honra das pessoas ?
Todos nós leitores temos a obrigação de nos indignarmos contra quem nos quer intoxicar.

A leitura não é o alimento do espírito ? Será que a ASAE aqui também nos pode valer sancionando quem nos vende alimentos em más condições ?

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