Países dos leitores

Países dos leitores

quinta-feira, 30 de março de 2017

sexta-feira, 24 de março de 2017

- "A Batalha Naval de Diu"

PORTA-DE-ARMAS DA FORTALEZA DE DIU

A batalha naval de Diu foi de importância decisiva na geopolítica portuguesa e na demonstração da superioridade naval de Portugal e na sua afirmação como superpotência.  Abalou o prestígio dos sultões egípcios que governavam o Império Mameluco e dos turcos do Império Otomano, bem como, mostrou aos indianos que os portugueses não só eram invencíveis para eles mas também para os rumes do Egito e para a artilharia de Veneza.

Na batalha naval de Diu, de 3 de Fevereiro de 1509, sob o comando do vice-rei Francisco de Almeida, os portugueses derrotaram uma armada de forças combinadas do sultão otomano, do sultão de Guzerate (na Índia), do sultão mameluco do Cairo e do rajá de Calecute, que foram apoiados pelas Repúblicas de Veneza e de Ragusa (hoje Dubrovnik, na Croácia). 
As forças em presença foram: 18 velas portuguesas contra 12 velas dos
rumes e cerca de 80 galés de Calecute e Guzarate.



VISTA AÉREA DO QUE RESTA DA FORTALEZA DE DIU

Segundo o comandante Saturnino Monteiro afirma, no seu livro "Batalhas e Combates da Marinha Portuguesa", a batalha de Diu foi a mais importante de toda a história da marinha portuguesa e uma das mais importantes da história universal, que deveria ser valorizada pelos portugueses da mesma forma como os espanhóis e venezianos fazem com a batalha de Lepanto, os ingleses com a do Nilo e a de Trafalgar e os japoneses com a de Tsushima. 

quarta-feira, 22 de março de 2017

- "As dissidências no Islão"

FOTO
A jornalista Katie Hopkins, no seu programa na Rádio LBC, entrevistou um muçulmano a quem pôs interessantes questões, como se pode constatar no vídeo que se segue. O vídeo está legendado em português.
                                                                                            VIDEO


sábado, 18 de março de 2017

- "O Império Otomano e os portugueses"

O Império Otomano foi um império fundado no fim do século XIII no noroeste da Anatólia, região a Oeste da Turquia asiática delimitada pelo Mar Negro a norte, pelo Mar Mediterrâneo a sul e pelo Mar Egeu a oeste. Em 1354, os otomanos invadiram a Europa e com a conquista dos Balcãs criaram um império transcontinental. Com a conquista de Constantinopla, em 1453, os otomanos puseram fim ao Império Bizantino.

O turco otomano era a língua oficial do Império. Era uma língua turcomana altamente influenciada pelo persa e pelo árabe. Os otomanos tinham várias línguas influentes: o turco, falado pela maioria das pessoas na Anatólia e pela maioria dos muçulmanos dos Balcãs, exceto na Albânia e na Bósnia; o árabe, falado principalmente na Arábia, no Norte da África, no Iraque, no Kuwait e no Levante e o árabe e o somali no Corno de África. O turco, em sua variação otomana, era uma linguagem militar e administrativa desde os primeiros dias do império. A constituição otomana de 1876 cimentou oficialmente o estatuto imperial oficial do turco.

A escravidão era uma parte da sociedade otomana, sendo que a maioria dos escravos eram empregados como trabalhadores domésticos. As escravas ainda eram vendidas no Império em 1908.  As políticas desenvolvidas por vários sultões durante todo o século XIX tentaram restringir o comércio de escravos mas, como a prática tinha séculos da sustentação religiosa, ela nunca foi abolida na relidade.
Sob Selim e Solimão, o império tornou-se uma força dominante naval,controlando grande parte dos mares Mediterrâneo e Índico. As façanhas do almirante otomano Hayreddin Barbarossa, que comandou a marinha otomana durante o reinado de Solimão, conduziu a uma série de vitórias militares sobre as marinhas cristãs.
Sofrendo severas derrotas militares no final do século XVIII e início do século XIX e na 1ª Guerra Mundial, o Império Otomano foi dissolvido.

Ascensão e queda do Império Otomano




Durante os séculos XVI e XVII, no auge de seu poder sob o reinado de Solimão, o Magnífico, o Império Otomano era um império multinacional e multilingue que controlava grande parte do Sudeste da Europa, da Ásia Ocidental, do Cáucaso, o Norte de África e o Corno de África, o que foi conseguido com a conquista definitiva do Império Mameluco. 
O Império Mameluco estendia-se desde o Egito, ao longo da costa ocidental do Mar Vermelho, até parte da Índia.
Estabelecidos no Corno de África e na Índia, bloqueavam as rotas de navegação e de comércio no Oceano Índico, o que fez com que o seu domínio fosse desafiado pelo crescente poder marítimo de Portugal. 
O confronto entre os dois impérios, conduziu, após várias contendas, à célebre Batalha de Diu, travada em 1509 entre a Armada Portuguesa da Índia e uma coligação de mamelucos e otomanos. A vitória dos portugueses pôs fim ao domínio mameluco e turco no Índico e contribuiu, em grande parte, para que o Império Mameluco fosse conquistado, definitivamente, pelo Império Otomano em 1517. 

- "Visualizações do blogue"

Visualizações do blogue de 17.2 a 18.3:  490






quinta-feira, 16 de março de 2017

- As "CRESCENTADAS" como réplica às cruzadas ?


O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia avisa:

"Vocês começaram a desintegrar a Europa e a levar a Europa para o abismo. Em breve começarão guerras religiosas na Europa".

Será que ele se queria referir a uma "CRESCENTADA" ?

Se assim for o Presidente Erdogan estará, certamente, por detrás como herdeiro o Império Otomano.


terça-feira, 14 de março de 2017

-" A Idade Média do Islão"

                                     
                                                                                    FOTO
                                                                                  
Para compreendermos o que se passa atualmente com o Islão, sem complexos de superioridade ou de fanatismo religioso, teremos de considerar que a maioria dos povos que segue o Islão se encontra num estado que se pode considerar socialmente idêntico à Idade Média europeia. 
Da mesma forma como no século XXI os muçulmanos sunitas e xiitas se enfrentam, já os católicos e protestantes europeus se enfrentaram, mas 500 anos antes. 
Os europeus começaram a matar-se por motivos religiosos, com o início de várias insureições contra a Igreja católica, que se pensa terem começado na Flandres em 1321, se terem repetido em França em 1358 e na Inglaterra em 1381.
A contestação à Igreja católica continuou com a Reforma Protestante defendida por Martinho Lutero em 1517, à qual responderam os católicos em 1572 com a matança da Noite de São Bartolomeu, em Paris. que se espalhou por toda a França e custou a vida a milhares de protestantes. Portanto, uma crise que abrangeu toda a Idade Média e o início do Renascimento.


FOTO
O que está a acontecer  com o Islão, é muito semelhante ao que se passou com o cristianismo, pois a causa de tantas barbaridades reside nas desavenças entre sunitas e xiitas.  80% dos muçulmanos são sunitas e consideram-se moderados, enquanto classificam os xiitas de radicais e dissidentes.
A ideia de que xiita é sinônimo de radical e sunita de moderado não é coerente com o posicionamento de alguns grupos fundamentalistas atualmente. Podemos citar a Al-Qaeda, o Estado Islâmico e o Boko Haram, considerados fundamentalistas, que não se podem considerar sunitas na acessão do termo. por desrespeitarem diversos pilares do islamismo. Da mesma forma se pode considerar a versão ortodoxa e extremista do islamismo, que é dominante na Arábia Saudita.
Os países de maioria sunita são: Albânia, Marrocos, Tunísia, Líbia, Síria, Jordânia, Emiratos Árabes Unidos, Arábia Saudita, Afeganistão e Paquistão. Os de maioria xiita são: o Azerbeijão, o Irão e o Iraque. Na Indonésia (o país com mais muçulmanos), na Argélia, na Turquia e outros, não é considerada a forma como a religião é seguida.
O vídeo que se segue, dá-nos uma ideia mais exata da situação.

VÌDEO