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terça-feira, 14 de março de 2017

-" A Idade Média do Islão"

                                     
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Para compreendermos o que se passa atualmente com o Islão, sem complexos de superioridade ou de fanatismo religioso, teremos de considerar que a maioria dos povos que segue o Islão se encontra num estado que se pode considerar socialmente idêntico à Idade Média europeia. 
Da mesma forma como no século XXI os muçulmanos sunitas e xiitas se enfrentam, já os católicos e protestantes europeus se enfrentaram, mas 500 anos antes. 
Os europeus começaram a matar-se por motivos religiosos, com o início de várias insureições contra a Igreja católica, que se pensa terem começado na Flandres em 1321, se terem repetido em França em 1358 e na Inglaterra em 1381.
A contestação à Igreja católica continuou com a Reforma Protestante defendida por Martinho Lutero em 1517, à qual responderam os católicos em 1572 com a matança da Noite de São Bartolomeu, em Paris. que se espalhou por toda a França e custou a vida a milhares de protestantes. Portanto, uma crise que abrangeu toda a Idade Média e o início do Renascimento.


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O que está a acontecer  com o Islão, é muito semelhante ao que se passou com o cristianismo, pois a causa de tantas barbaridades reside nas desavenças entre sunitas e xiitas.  80% dos muçulmanos são sunitas e consideram-se moderados, enquanto classificam os xiitas de radicais e dissidentes.
A ideia de que xiita é sinônimo de radical e sunita de moderado não é coerente com o posicionamento de alguns grupos fundamentalistas atualmente. Podemos citar a Al-Qaeda, o Estado Islâmico e o Boko Haram, considerados fundamentalistas, que não se podem considerar sunitas na acessão do termo. por desrespeitarem diversos pilares do islamismo. Da mesma forma se pode considerar a versão ortodoxa e extremista do islamismo, que é dominante na Arábia Saudita.
Os países de maioria sunita são: Albânia, Marrocos, Tunísia, Líbia, Síria, Jordânia, Emiratos Árabes Unidos, Arábia Saudita, Afeganistão e Paquistão. Os de maioria xiita são: o Azerbeijão, o Irão e o Iraque. Na Indonésia (o país com mais muçulmanos), na Argélia, na Turquia e outros, não é considerada a forma como a religião é seguida.
O vídeo que se segue, dá-nos uma ideia mais exata da situação.

VÌDEO



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