Tugu é uma aldeia a poucos quilômetros de Jacarta, a capital da Indonésia,
mais precisamente na ilha de Java. Em Tugu sente-se uma tranquilidade típica
das aldeias portuguesas para o que contribuem a igreja branca datada do século
XVII e um largo com arvoredo que lembra o centro de algumas aldeias de
Portugal.
Tugu foi formada no século XVII com os prisioneiros feitos nos
territórios portugueses da Índia que os holandeses conquistaram. Com eles
trouxeram um crioulo baseado no português que, juntamente com a língua portuguesa
passou a ser a língua franca em Batávia (atual Jacarta), capital da antiga
Holanda Oriental, bem como nos arredores.
Ainda no século XVII, após o fim do império colonial português no Sudeste Asiático, chegaram àquela zona comerciantes, artesãos e aventureiros oriundos de Malaca, Ceilão, Cochim e Calecute. O cruzamento entre os dois grupos fez nascer os chamados “Portugueses Negros”, que tinham em comum a língua portuguesa e a religião cristã.
Dos casamentos com mulheres portuguesas, os holandeses viram-se forçados a ter que aprender o chamado português corrupto, tanto para a vida doméstica como na comunicação com os povos locais.
Ainda durante muito tempo o português não corrupto foi a língua franca na Indonésia e na costa oriental indiana e utilizado como língua litúrgica, sendo até ensinado nas escolas.
Ainda no século XVII, após o fim do império colonial português no Sudeste Asiático, chegaram àquela zona comerciantes, artesãos e aventureiros oriundos de Malaca, Ceilão, Cochim e Calecute. O cruzamento entre os dois grupos fez nascer os chamados “Portugueses Negros”, que tinham em comum a língua portuguesa e a religião cristã.
Dos casamentos com mulheres portuguesas, os holandeses viram-se forçados a ter que aprender o chamado português corrupto, tanto para a vida doméstica como na comunicação com os povos locais.
Ainda durante muito tempo o português não corrupto foi a língua franca na Indonésia e na costa oriental indiana e utilizado como língua litúrgica, sendo até ensinado nas escolas.
De 1670 a 1978 (mais de três séculos) a Comunidade de Tugu manteve a sua língua até à morte do seu último falante fluente, Joseph Quiko. Hoje a linguagem sobrevive apenas nas letras das músicas antigas do gênero Keroncong Moresco (Keroncong Tugu).