Bayingyis (Myanmar, antiga Birmânia)
A hegemonia portuguesa no
Índico e no Pacífico durou perto de um século e seria profundamente abalada com
a chegada dos holandeses àqueles mares.
Com a substituição da dominação portuguesa pela holandesa – permanecendo nas terras que as viram nascer; deportados para outras paragens; ou forçados à emigração – as cristandades mestiças euro-asiáticas do Oriente talharam a identidade colectiva de cada uma que perdurou até aos nossos dias e que assenta em dois pilares principais: a religião católica e a língua crioula.
Com a substituição da dominação portuguesa pela holandesa – permanecendo nas terras que as viram nascer; deportados para outras paragens; ou forçados à emigração – as cristandades mestiças euro-asiáticas do Oriente talharam a identidade colectiva de cada uma que perdurou até aos nossos dias e que assenta em dois pilares principais: a religião católica e a língua crioula.
Entre essas comunidades destaca-se a dos descendentes dos muitos
soldados portugueses que na época de Seiscentos lutaram ao lado dos soberanos
de Ava e do Pegu, reinos da antiga Birmânia, ou que faziam parte do pequeno
exército de Filipe de Brito, ou do seu companheiro de armas Salvador Ribeiro de
Sousa, senhores feudais em terras do Oriente, ambos empossados com o título de
‘rei do Pegu’, e que são hoje conhecidos em Myanmar (ex-Birmânia) como os
‘bayingyis’.
Tendo conseguido a unificação do país, o rei Alaungpaya expandiu o seu
poderio para oeste, entrando em conflito com os interesses britânicos. Após
três guerras (1824, 1826 e 1885) todo o território ficou submetido ao controle
britânico.
Durante a II guerra mundial o país foi ocupado pelos japoneses e após a
libertação teve a sua independência proclamada em 4 de janeiro de 1948.
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