O tráfego intercontinental de escravos começou a ser praticado por Romanos e Árabes, nos dois sentidos da África para a Europa.
As guerras entre reinos africanos e as guerras santas entre muçulmanos foram os principais fornecedores de escravos que eram vendidos ou trocados.
Estima-se que desde o Séc.VIII ao Séc.XX, no mundo muçulmano, 11 a 15 milhões de africanos tenham sido escravizados com a conivência de chefes africanos.
Por outro lado, calcula-se que até finais do Séc.XVII, mais de 1 milhão de cristãos europeus brancos tenham sido escravizados no Império Otomano e no Médio Oriente.
Com a chegada dos portugueses ao Brasil, os índios começaram a negociar com eles os seus prisioneiros de guerra que vendiam como escravos. O escasso número de escravos índios e o aumento da produção de açucar fez com que os portugueses começassem a procurar escravos na costa ocidental de África, o que foi tarefa muito facilitada pelos chefes africanos que vendiam os seus escravos e faziam entrega no litoral aos portugueses.
Espanhóis e ingleses, como era hábito, seguiram o exemplo dos portugueses e começaram a comprar escravos em África com destino às sua colónias na América. Pouco depois, holandeses e dinamarqueses também se ocuparam com o comércio de escravos.
Se considerarmos, os factos acima referidos, parece ser pouco honesto e até pouco inteligente considerar os europeus como as figuras maléficas da escravatura, por que se virmos bem quem condenou milhões de africanos à escravatura foram os próprios africanos.
Saberão os brasileiros a razão por que existe uma Colónia numerosa de Sírios e Libaneses no Brasil? Existe lá, até, o Hospital Sírio-Libanês!
ResponderEliminarÉ que a escravatura era controlada principalmente por estes muçulmanos que, como à época, era um comércio normal, abriram um Entreposto em terras brasileiras. Em relação aos actuais cidadãos brasileiros deles descendentes não se vê, e bem, qualquer antagonismo, o que é positivo. Lamenta-se que não aconteça o mesmo com os portugueses.
O Anónimo não foi identificado pelo Sistema, por razões que desconhece. Sou Carlos Jorge Mota.
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